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Minhas impressões (MI-08/2017): Os mistérios de Sir Richard - Julia Quinn - Quarteto Smythe-Smith 04

Por Fotos e Livros •
25 fevereiro 2017
Como eu disse na resenha anterior, após terminar a leitura deste livro e do quarteto estou me sentindo deprimida, estou relendo os livros, na medida do possível, não quero me despedir dos personagens.



O Quarteto:


  1. Simplesmente o Paraíso - Honória Smythe-Smith & Marcus Holroyd
  2. Uma noite como esta - Daniel Smythe-Smith & Anne Wynter
  3. A Soma de Todos os beijos - Sarah (Smythe-Smith) Pleinsworth & Hugh Prentice
  4. Os Mistérios de Sir Richard - Iris Smythe-Smith & Richard Kenworth

Sinopse

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Minhas impressões

Iris Smythe-Smith aparece nos livros anteriores, sofrendo por ter que tocar seu violoncelo nos recitais Smythe-Smith... mas apesar disso suas aparições são tímidas, 'pálidas' e não me chamaram muita atenção... até que ela aparece neste livro... ela e seu herói Sir Richard Kenworth são deliciosamente inteligentes e cativantes.

Este livro começa no Recital Smythe-Smith de 1825, quando Sir Richard após vários anos longe da vida Londrina precisa voltar para encontrar uma noiva... ele precisa se casar logo... e porque não ir ao recital com o amigo Winston Bevelstoke

"- Você as conhece? - insistiu. - Já lhe foram apresentadas?
(...)
-As garotas Smythe-Smiths? - Winston deu de ombros. - A maioria. Deixe-me ver, quem vai tocar este ano? - Ele consultou o programa. - Lady Sarah Prentice ao piano... Que estranho, ela é casada.
Maldição.
- Em geral, são apenas as solteiras que tocam no quarteto - explicou Winston. - Quando se casam, não participam mais.
Richard sabia muito bem disso. Inclusive, essa fora a principal razão para ter aceitado aquele convite. Quando um cavalheiro de 27 anos, ainda solteiro, reaparecia em Londres após três anos fora... não era preciso ser uma casamenteira para saber as intenções dele.
Só não esperava ser obrigado a agir com tanta pressa." posição 73% (Box ebook)

O que Richard não imaginava era que elas tocassem tão mal e que ele fosse se encantar por uma das Flores Smythe-Smith...

"Ficou fascinado pela moça, por aquela pequena mulher que tentava se esconder atrás de um grande Violoncelo. Ela, pelo menos, tinha consciencia de que o conjunto era horrível. Sua tristeza era intensa, quase palpável. Cada vez que a jovem chegarva a uma pausa na partitura, parecia se encurvar, como se pudesse se encolher até desaparecer com um puff.
Era a Srta. Iris Smythe-Smith, uma das flores. Era assombroso que fosse parente de Daisy, que estava alegremente alheia a tudo e seguia se contorcendo com o violino." posição 74%

Ao mesmo tempo que Richard observa Iris, ela sofre por estar mais um ano neste martírio que é o recital, e pensando se aquele seria, enfim, sua última apresentação.

"Iris localizou o ponto certo na partitura e recomeçou a tocar, aliviada ao perceber que estavam se aproximando da conclusão do recital. Ela só precisava tocar as notas finais, fazer uma reverência como se realmente estivesse agradecida e tentar sorrir em meio aos constrangidos aplausos.
Então, poderia alegar uma dor de cabeça, voltar para casa, fechar a porta do quarto, ler um livro, ignorar Daisy e fingir que não precisaria fazer tudo de novo no ano seguinte.
A menos, é claro, que se casasse." posiçao 74%

Depois que Richard e Iris se conhecem, no próprio dia do recital, ele já a visita no dia seguinte, e começam a conversar... e vão criando uma relação que deixa toda a família Smythe-Smith interessada. A Corte de Richard a Iris é bem agradável, inclusive à própria, que apesar de desconfiada está gostando de tudo...

"-Srta. Smythe-Smith, me daria a grande honra de dançar comigo?
Iris sorriu amplamente, incapaz de fingir uma sofisticada indiferença. Pousou a mão na dele e o seguiu até a pista, onde os casais se alinhavam para um minueto.
Os passos eram intricados, mas, pela primeira vez, Iris sentia que estava seguindo a dança sem ter que pensar no que fazer. Os pés sabiam aonde ir, os braços se levantavam nos momentos exatos e os olhos dele - ah, os olhos dele... - nunca deixavam os dela, nem mesmo quando a dança os levava a trocar de par.
Iris nunca havia se sentido tão estimada. Nunca havia se sentido tão...
Desejada." posição 76%


Claro que o casamento ocorre dentro do prazo que Sir Richard tinha se imposto, mas Iris desconfiava que havia algo por trás da pressa de Sir Richard em casar e voltarem logo para o Norte, onde é a casa dele, agora deles... as irmãs e tutoradas de Richard, Fleur e Marie-Claire não estão na casa quando eles chegam.

"Ele ainda era um mistério. Continuara a cortejá-la durante o breve período entre a aceitação do pedido e o casamento, e Iris não podia negar que ele era mais do que encantador. Mas ainda não se atrevia a confiar nele sem reservas.
Mas gostava de Sir Richard. Gostava muito. Ele tinha um senso de humor perverso que combinava com o dela, e Iris acreditava que se tratava de um homem de moral e bons princípios.
Na verdade, não era bem um crença, apenas uma hipótes ou uma esperança. Seu instinto lhe dizia que tudo ficaria bem, mas ela não gostava muito de confiar nos próprios instintos." posição 81%

 
Sir Richard encontrara uma esposa muito mais agradável do que ele previra... a esposa era inteligente, cativante e amava a família e ele estava encantado, será que já a amava?

"Richard se limitou a sorrir, admirando a facilidade da esposa para lidar com a governanta. A cada dia - não, a cada hora - ele aprendia algo novo sobre ela. E, a cada revelação, dava-se conta da sorte que tivera ao escolhê-la. Era muito estranho pensar que provavelmente não teria olhado nem duas vezes para ela se não se visse forçado a encontrar uma noiva com tanta urgência." posição 86%


Algumas vezes Iris demonstra a Richard que percebe que há algo que ele esconde dela e pede que lhe conte ou que lhe trate como esposa e lhe diga a verdade.

 "- Não me trate de forma condescendente. Por que você forçou o casamento? Por que precisava ser tão rápido?
- Isso é importante?
Ela deu um passo para trás.
- Sim - respondeu em voz baixa. - Sim, acredito que sim.
- Você é minha esposa - replicou ele, os olhos flamejantes. - Jurei que lhe daria minha fidelidade e sustento. Ofereci a você tudo o que possuo, dei a você o meu nome." posição 88%


Richard a ama, a deseja, mas apesar de estarem casados, ele não consegue ser totalmente honesto com a esposa, tem medo de perder o tempo tão amistoso que tem juntos.

"Richard a segurou até ela adormecer. Então, deslizou para fora da cama e cambaleou até o próprio quarto.
Não podia dormir na cama dela. Nao confiava em si mesmo para despertar em seus braços." posição 89%


Quando as irmãs de Richard, de quem ele é o tutor há 7 anos, retornam para Maycliffe, as coisas ficam mais tensas e ele precisa declarar os seus mistérios para Iris e então Iris sofre... e Richard também.

"Chegou a pensar que estava se apaixonando por ele.
E a pior parte era que Richard podia mesmo obrigá-la a fazer o que propunha. Em um casamento, a palavra do homem era a lei, e o dever da esposa era obedecer. Ah, ela poderia correr para casa dos pais, mas eles acabariam enviando-a de volta a Maycliffe." posição 91%

Mas temos uma mulher forte, com cabeça dos novos tempos, vivendo em uma época antiga... e o final é claro é feliz, principalmente pela inteligência de Iris em resolver os problemas de Maycliffe.

AMEI, AMEI, AMEI o livro, o quarteto e indico que todos leiam, como eu, um em seguida do outro.


Fiquem atentos no carnaval... vou lançar uma promoção deste quarteto maravilhoso!

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    Minhas impressões (MI-07/2017):A soma de todos os beijos - Julia Quinn - Quarteto Smythe-Smith 03

    Por Fotos e Livros •
    22 fevereiro 2017
    A Editora Arqueiro ter lançado os quatro livros deste maravilhoso Quarteto de uma única vez, ajuda os leitores mais afoitos (como eu) a ler um livro imediatamente depois do outro... este terceiro livro 'A soma de todos os beijos' eu demorei mais para ler, devido à semana intensa que tive... apesar de querer ler, o tempo de leitura me fugiu e o cansaço me atrapalhava, eu dormia antes de conseguir render.

    Mas hoje quando estou escrevendo a resenha, já terminei de ler o quarto livro e estou sofrendo de depressão pós termino de leitura.


    O Quarteto:


    1. Simplesmente o Paraíso - Honória Smythe-Smith & Marcus Holroyd
    2. Uma noite como esta - Daniel Smythe-Smith & Anne Wynter
    3. A Soma de Todos os beijos - Sarah (Smythe-Smith) Pleinsworth & Hugh Prentice
    4. Os Mistérios de Sir Richard - Iris Smythe-Smith & Richard Kenworth
    Sinopse

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    Minhas impressões

    Eu amei, muito, muito, o casal Sarah Pleinsworth e Hugh Prentice, mas o livro me deixou desejando mais, fiquei com uma sensação 'faltou algo' eu achei que faltaram cenas, interações, o primeiro beijo demorou séculos, e eu acho que o casal merecia uma história mais profunda, mais intensa.

    Sarah é a prima mais amiga de Honoria (do primeiro livro) e sofreu com a prima e toda a família a ausência de Daniel, após o fatídico duelo com Hugh Prentice, quando o maluco do pai do rapaz, jurou matar Daniel, fazendo com que ele fugisse para o continente e vivesse em fuga por mais de tres anos... e com isso ter atrasado a sua vida, a sua possibilidade de se casar.

    "Ela só queria se casar. Isso era tão patético assim?
    Não, pensou, endireitando a coluna (mas não a ponto de ficar totalmente reta), não era. Encontrar um marido e ser uma esposa era aquilo que fora educada para fazer, além de tocar piano no infame Quarteto Smythe-Smith.
    O que, pensando bem, era parte do motivo de estar tão desesperada para se casar." posição 50% (do Box ebook)


    Mas Hugh sofreu a vida inteira, pelo pai maluco que tem, pela falta de amor, pelo irmão que o pai rejeita, pelas coisas que precisou 'presenciar' e por ter se envolvido no duelo, e ter colocado em risco a vida do amigo Daniel, e ter acabado com a sua perna por causa desse duelo.

    "Lorde Ramsgate não era o único nobre que não via nenhum motivo para tratar os filhos com igualdade. Hugh seria melhor para Ramsgate, portanto Hugh era melhor. Ponto final." posição 50% (do Box ebook)

    Durante as festividades de casamento de Honoria e Marcus, a prima pede a Sarah que faça com que Hugh se sinta bem vindo, já que Daniel o perdoou e eles querem mostrar à toda sociedade inglesa que não ficou nenhum resquício de ódio e rancor do fatídico duelo.

    "-Ele não é tão terrível - disse Honoria, dando-lhe um tapinha no braço.  Ahco que na verdade é muito bonito.
    - Não importa que seja bonito.
    Honoria não deixou isso escapar.
    - Então você o acha bonito.
    - Eu o acho muito estranho - retrucou Sarah. - E se você está tentando bancar a casamenteira...
    - Não estou! - garantiu Honoria, erguendo os braços para fingir rendição. - Eu juro. Só estava fazendo uma observação. Acho os olhos dele muito bonitos." posição 53%

    É interessante ver a interação dos amigos Daniel, Marcus e Hugh, mesmo após o trauma do passado (o duelo e suas consequências). E esta renovada amizade pode ajudar Hugh a encontrar um pouco de paz e felicidade.

    " - Dez libras? - murmurara Hugh, olhando para ele por cima de sua xícara de café. - Para mim ou para você?
    - Para ambos - dissera Daniel com um sorriso insolente. - Marcus paga.
    Marcus apenas olhara para o amigo e voltara a comer.
    - A velhice está deixando Marcus conservador demais - comentara Daniel para Hugh.
    Marcus só revirara os olhos.
    Mas Hugh havia sorrido. E percebid que estava se divertindo mais do que em qualquer momento nos últimos tempos. Se os cavalheiros iam atirar, bem que poderia se juntar a eles." posição 54%

    Quando Hugh e Sarah começam a interagir, depois de uma trégua em uma luta iniciada há um ano, antes do retorno de Daniel, quando Sarah ficou brava com Hugh, eles começam a perceber que são pessoas diferentes do que cada um imaginara.

    " O olhar dela, que sempre fora duro e irritado quando dirigido a ele, estava mais suave. Ele percebeu os lábios de Sarah, agora que não lhe proferiam insultos, eram perfeitos, carnudos, rosados e com o tipo de curva certa. Pareciam dizer a um homem que ela sabia coisas, sabia rir, e, se ele desnudasse sua alma, ela poderia iluminar o mundo inteiro dele com um único sorriso.
    Sarah Pleinsworth.
    Santo Deus, ele havia perdido o juízo?" posição 54%


    Eles começam a se tornar amigos, a se apaixonar... e isso mexe com ambos.

    "Lorde Hugh Prentice fora sua desculpa. Sua constante. Quando o mundo mudava ao redor dela, ele continuava a ser seu objeto de repulsa. Era frio, um homem sem coração e sem consciência. Havia arruinado a vida de seu primo e nunca se desculpara por isso. Ele era horrível de um modo que significava que nada na vida poderia ser tão ruim.
    E agora Sarah havia encontrado algo nele para admirar. Isso não era típico dela. Era Honoria quem via o lado bom das pessoas; Sarah guardava rancor.
    E não mudava de ideia." posição 58%

    Sarah machuca o tornozelo e a amizade fica mais intensa, devido às dificuldades de ambos se locomoverem, e participarem das festividades de casamento de Daniel e Anne. E os sentimentos ficam ainda mais intensos e a magia do AMOR é forte.

    "Ele não dançava fazia quase quatro anos. Durante todo esse tempo não sentira a música fluir através do seu corpo nem o calor da mão de uma mulher na sua. E essa noite... estava sendo mágica, quase espiritual, e ele soube que jamais poderia agradecer a Sarah o suficiente por isso, por restaurar um pedaço da alma dele." posição 63%

    "- Confia em mim?
    Sarah esperou até que os olhos deles se encontrasse.
    - Confio minha vida.
    Por um momento Hugh não conseguiu sequer se mover. As palavras de Sarah atingiram seu coração e o apertaram." posição 65%

    "Em algum ponto entre a viagem de carruagem, o bolo e a valsa no gramado, Sarah Pleinsworth havia se apaixonado pelo último homem que deveria desejar.
    E quando ele a beijou...
    Tudo o que ela quis foi mais." posição 65%


    Na realidade a soma (no título) deveria ser de todos os "eu te amo" que Hugh disse para Sarah desde que confessou o seu amor.

    "- Amo você.
    - O que está fazendo?
    - Oito - disse ele em voz alta.
    - O quê?
    - Já foram oito vezes que eu disse isso. Eu amo você.
    - Está contando?
    - São nove agora, e... - ele deu de ombros - sempre conto. Você já deveria saber disso a esta altura.
    - Você não acha que deveria terminar a noite arredondando para dez?" posição 73%

    Eu amei o livro, mas como eu disse acima, ficou faltando algo... por isso a nota será um pouco mais baixa que o meu normal para Julia Quinn.


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    Minhas impressões (MI-06/2017): Uma noite como esta - Julia Quinn - Quarteto Smythe-Smith 02

    Por Fotos e Livros •
    15 fevereiro 2017
    Como eu previ na resenha do primeiro livro... com um box inteiro (em ebook) é impossível não sair lendo todos os livros logo... estou me segurando, e a falta de tempo tem me ajudado, mas não li mais nada a não ser este livro, 'Uma noite como esta', desde que terminei 'Simplesmente o Paraíso', exceto que reli partes importantes de 'Os Segredos de Colin Bridgerton', que se passa ao mesmo tempo que a história de Honoria e Marcus, e no momento que estou escrevendo esta resenha já estou lendo 'A Soma de todos os beijos'.

    Adoro as notas musicais, uma musica, ao fundo dos títulos da série.

    O Quarteto:


    1. Simplesmente o Paraíso - Honória Smythe-Smith & Marcus Holroyd
    2. Uma noite como esta - Daniel Smythe-Smith & Anne Wynter
    3. A Soma de Todos os beijos - Sarah (Smythe-Smith) Pleinsworth & Hugh Prentice
    4. Os Mistérios de Sir Richard - Iris Smythe-Smith & Richard Kenworth


    Minhas impressões

    Eu já falei um pouco sobre nosso herói, Daniel Smythe-Smith, na resenha anterior. Ele é o irmão de Lady Honoria, melhor amigo de Marcus, o futuro marido de Honoria... quando Daniel retorna de seu exílio de 3 anos, ele chega exatamente no dia do Recital Smythe-Smith, e fica escondido para não atrapalhar o dia da irmã e primas, mas não resisti a uma olhadinha furtiva durante a apresentação... só que ele se depara com a mais linda mulher, uma que ele nunca vira, sentada, tocando, o piano, no lugar de uma das primas, seria Sarah quem deveria estar tocando... quem é esta mulher?

    "Então, finalmente, a jovem ergueu o dedos das teclas, enquanto Daisy começava o penoso solo de violino. Daniel observou a moça deixar o ar escapar, alongar os dedos e...
    Ela levantou os olhos.
    O tempo parou. Simplesmente parou. Era o modo mais piegas e clichê de descrever, mas aqueles poucos segundos em que o rosto dela se ergueu na direção dele... pareceram se esticar e se estender, dissolvendo-se na eternidade.
    Ela era linda. Mas isso não explicava a reação dele. Já tinha visto mulheres lindas. Já havia dormido com uma grande quantidade delas. Mas aquela... Ela...
    Até mesmo os pensamentos de Daniel pareciam ter emudecido." posição 26% (do box em ebook)

    Anne Wynter, é na verdade Annelise Sophronia Shawcross, uma jovem linda que cometeu um erro de julgamento e se apaixonou por um homem, que parecia ser um cavalheiro, mas a desonrou e acabou com seu futuro, Anne foi expulsa de casa, foi trabalhar como dama de companhia e agora após 8 anos, é a governanta das meninas Pleinsworth, Harriet, Elizabeth e Frances, e não pode perder seu emprego... mas no primeiro encontro com Daniel Smythe-Smith, ele foi tão insistente que ela já caiu em tentação.

    "Ah, Deus, agora ela estava encrencada. Beijara o infame Daniel Smythe-Smith. Anne sabia tudo sobre ele - todo mundo sabia. Daniel participara de um duelo vários anos antes e fora caçado até no exterior pelo pai do oponente. Mas, ao que parecia, eles haviam chegado a alguma trégua. Lady Pleinsworth mencionara que o conde enfim voltaria para casa, e Harriet contara todas as fofocas a respeito do caso a Anne." posição 26%

    Depois do primeiro encontro, do primeiro beijo, Daniel, e nem mesmo Anne, não consegue tirar o encontro da cabeça...e ele vai visitar as primas, uma desculpa para reencontrar a governanta. A interação de Daniel e Anne com as meninas é sempre muito interessante, alegre e é onde o humor de Julia Quinn fica mais latente... todas as cenas são hilárias, a cena das primas convencendo Daniel a atuar em uma peça escrita por Harriet é daquelas que me fez gargalhar alto.

    "- Harriet - falou à prima, olhando-a nos olhos como faria com um adulto -, preciso lhe dizer que nunca tive qualquer talento dramático.
    A menina descartou o comentário com um aceno da mão, como faria para espantar um mosquito.
    - É isso que é tão maravilhoso em minhas peças. Qualquer um pode se divertir.
    - Não sei - disse Frances. - Não gostei de fazer aquele sapo. Minhas pernas ficaram doendo no dia seguinte." posição 35%

    Mas Daniel faz de tudo para tentar ficar próximo de Anne, seja com as primas ou sozinho, em todas as oportunidades, e sempre tenta beijá-la... e conquistá-la

    "- Esse beijo - continuou Daniel, a voz ardendo de desejo contido. - Esse beijo... Eu o desejo com um fervor que abala a minha alma. Não tenho ideia de por que o desejo, mas foi o que senti no instante em que a vi ao piano, e isso só aumentou desde então." posição 33%

    Anne é uma governanta ciente de seus deveres, e mesmo cedendo aos desejos de Daniel e aos dela, ela tenta afastá-lo, e até mesmo a tia (a patroa de Anne) o aconselha a se afastar

    "-Se você se importa um pouco que seja com a Srta Wynter - continuou Lady Pleinsworth, altivamente -, vai deixá-la em paz. Ela é uma dama sensata, e só a mantive trabalhando para mim porque tenho certeza absoluta de que foi você quem a importunou, e não o contrário." posição 41%


    Mas desde que Daniel e Anne se encontraram começam acontecer acidentes estranhos, que podem tanto ser por causa de Daniel, quanto ser o passado de Anne voltando para assombrá-la, o que faz com que Anne fuja ao descobrir que é ela a culpada por trazer problemas e sofrimentos para as Pleinsworth, Smythe-Smith.

    "Mas a ironia da situação era que Daniel já era dono de seu coração. Ela acabara cometendo a maior de todas as tolices. Se apaixonara por um homem que nunca poderia ter.
    Daniel Smythe-Smith, conde de Winstead, visconde de Streathermore, barão de Touchton de Stoke. Anne não queria pensar nele, mas isso acontecia toda vez que fechava os olhos. O sorriso dele, sua risada, o ardor em seus olhos quando a fitava.
    Anne não achava que Daniel a amava, mas o que ele sentia devia chegar perto. Ele se importava com ela, pelo menos. E talvez, se Anne fosse outra pessoa, uma mulher com um bom nome, uma boa posição social, que não tivesse atrás de si de um louco querendo matá-la..." posição 42%

    E quando o passado de Anne a sequestra e pode fazer coisas más com ela... Daniel e sua família e amigos vão resgatá-la, em busca do final feliz.

    "Era um estranho grupo de resgate, claro, mas quando a carruagem ganhou velocidade, com quatro criados armados servindo como batedores, Daniel não pode deixar de pensar na família incrível que tinha. A única coisa que a tornaria ainda melhor seria Anne ao seu lado, com o sobrenome dele." posição 46%


    Daniel e Anne formam um casal maravilhoso, sua história de amor é rápida e intensa, e vai contra vários padrões da sociedade inglesa de 1824, um Conde e uma governanta? Mas a família Smythe-Smith, principalmente a mãe de Daniel, assim como sua irmã e seus amigos, não parecem se importar. Os amigos, Marcus, melhor amigo e futuro cunhado, está sempre ao seu lado, mas Lorde Hugh Prentice, que foi o causador dos infortúnios de Daniel, após o fatídico duelo, é uma aliado importante para o final feliz de Daniel e Anne.



    Mais um livro delicioso e encantador de Julia Quinn, que estará visitando o Brasil no mês de março, conforme imagem abaixo. Infelizmente, apesar de ela vir a Belo Horizonte, não acho que será possível eu ir... escolheram um shopping muito longe, para mim, em plena segunda-feira 😔😔😔😞😞😞😞😞

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    Minhas impressões (MI-05/2017): Simplesmente o Paraíso - Julia Quinn - Quarteto Smythe-Smith 01

    Por Fotos e Livros •
    08 fevereiro 2017
    LANÇAMENTO DE HOJE, 08 de fevereiro de 2017

    Em toda temporada inglesa, desde 1806, há um 'Recital' do quarteto Smythe-Smith e toda a sociedade londrina prestigia, apesar de ter seus ouvidos machucados com tamanho 'afinamento'... agora neste quarteto, que estou lendo o Box em ebook, vamos conhecer esta família tão talentosa, de simpatia e carisma, pelo menos.


    O Quarteto:


    1. Simplesmente o Paraíso - Honória Smythe-Smith & Marcus Holroyd
    2. Uma noite como esta - Daniel Smythe-Smith & Anne Wynter
    3. A Soma de Todos os beijos - Sarah (Smythe-Smith) Pleinsworth & Hugh Prentice
    4. Os Mistérios de Sir Richard - Iris Smythe-Smith & Richard Kenworth

    Sinopse

    Minhas impressões

    Este livro foi publicado originalmente, em inglês, em 2011, após a publicação de todos os livros Os Bridgertons... e o livro se inicia em Março de 1824, o Pŕologo é alguns anos antes, quando os dois heróis (Honoria e Marcus) são ainda crianças.

    Lady Honoria Smythe-Smith é uma das integrantes do quarteto Smythe-Smith, Marcus Holroyd, o Conde de Chatteris, é o melhor amigo de Daniel Smythe-Smith, o irmão de Honoria. Marcus e Honoria se conhecem desde 'sempre', mas após um incidente que mudou a vida de Daniel e consequentemente de Honoria, a única irmã solteira, e de sua mãe a Condessa Winstead, Marcus se viu 'obrigado' a cuidar de Honoria e de seus possíveis pretendentes, mas em uma tarde chuvosa de 1824 tudo começa a mudar...


    Marcus é da região de Cambridgeshire e adora a vida no campo, assim como seu pai. Ele perdeu a mãe aos 4 anos e sempre foi meio solitário, até ir para Eton College, aos 12 anos, e se tornar amigo de Daniel e passar as férias e feriados na casa dos Smythe-Smith.

    "Marcus Holroyd estava sempre sozinho. A mãe morrera quando ele tinha 4 anos, (...)
    Marcus viu a mãe em precisamente sete ocasiões, e então ela morreu.
    (...)
    Marcus não sabia como agir. Não sabia o que dizer.
    Mas Daniel Smythe-Smith sabia.
    (...)
    Então, quando chegaram as segundas férias e Daniel voltou a convidar Marcus, ele aceitou.
    E de novo.
    E de novo.
    E mais uma vez, até Marcus passar mais tempo com os Smythe-Smith do que com a própria família. É claro que os Holryds eram formados por apenas uma pessoa, mas, quando Marcus parava para pensar a respeito (o que fazia com bastante frequencia), percebia que passava de fato mais tempo com cada Smythe-Smith do que com o pai." posiçao 1%

    Honoria sempre foi uma menina falante, que adorava seguir o irmão, quando este vinha passar férias em casa, junto do amigo Marcus, e tentar realizar as mesmas aventuras dos meninos, e a relação de Honoria e Marcus era como a de irmãos, mas ele era um 'irmão' mais carinhoso, mais cuidadoso, mais sensível aos 'sentimentos' da menina...

    "Marcus fitou a mão da menina. Uma sensaçao desconhecida, estranha e de certo modo desagradável começou a se agitar no seu peito. Ele levou certo tempo para perceber que era pânico. Não consegui se lembrar da última vez que alguém lhe dera a mão." posição 1%

    Quando na Primavera de 1824 Marcus e Honoria se reencontram em Cambridge enquanto ela está visitando a região com as primas e amigas, e ele sofre um 'acidente' causado pelo desespero da moça, ela sofre por ele, com medo de perdê-lo e mesmo tendo retornado à Londres, ela convence a mãe a voltar para Fensmore, para cuidar de Marcus, após ter recebido uma carta da governanta da casa dizendo que o Conde está muito mal. E elas acabam salvando a vida dele.

    "- Ela não saiu do seu lado até sua febre ceder. Eu me ofereci para substituí-la, mas ela não permitiu.
    - Estou em grande dívida com Honoria - falou Marcus baixinho. - E com a senhora, também, pelo que entendi.
    Por um momento, lady Winstead ficou calada. Então entreabriu os lábios, como se tivesse decidindo o que falar. Marcus esperou, sabendo que o silêncio com frequência era o maior encorajador e, alguns segundos depois, a mãe de Honoria pigarreou.
    - Não teríamos vindo a Fensmore se Honoria não houvesse insistido." posição 14%

    A relação de Marcus e Honoria começa a mudar após eles terem ficado tão próximos, enquanto ela cuidava dele em seu 'leito de quase morte'... Marcus começa a perceber o quanto a moça é importante em sua vida, e ela começa a ter sensações que nunca sentira na vida, após um primeiro beijo...

    "Precisava beijá-la. Tinha que fazer isso. Era tão básico e elementar quanto sua respiração, seu sangue, sua alma.
    E quando a beijou...
    A Terra parou de girar.
    Os pássaros pararam de cantar.
    Tudo no mundo ficou em suspenso, a não ser por ele, ela e o beijo muito leve que os unia." posição 14%

    Honoria e Lady Winstead voltam para Londres, a fim de se prepararem para o recital Smythe-Smith, ensaiar com as primas é uma coisa que Honoria gosta, apesar de ter total consciencia da falta de talento das Smythe-Smith.

    "- Eu posso não gostar de me apresentar nos recitais, mas adoro ensaiar com vocês três.
    As três primas a encararam, momentaneamente desconcertadas.
    - Não percebe a sorte que temos? - indagou Honoria. Então, sem dar tempo para que concordassem, acrescentou: - Por termos umas às outras?" posição 17%

    No dia do Recital tudo modifica na vida de Marcus e Honoria... e eu não vou falar mais nada, pois não quero estragar as surpresas deste livro.

    Alguns personagens que já conhecemos dos livros Bridgertons aparecem e da mesma forma encantadora de sempre, Lady Danbury (tia-avó da Mãe de Marcus) e sua bengala (e língua) implacável e alguns dos Bridgertons (Gregory e Colin) fazem uma participação e também há a festa de Lady Bridgerton.

    "- Você a ama mesmo - sussurrou lady Danbury.
    Ele se voltou rapidamente para ela.
    - Do que está falando?
    - Está escrito em seu rosto, por mais clichê que possa ser a expressão. Ah, vá em frente e convide-a para dançar - insistiu ela, erguendo a bengala e apontando-a na direção de Honoria. - Poderia sem bem pior, não é mesmo?"posição 18%

    Eu gostei muito do livro, estou me segurando para não ler todos os outros rapidamente, mas como estou com o Box (em ebook) sei que será impossível não ler todos quase de uma única vez.

    Adoro a forma como Julia Quinn escreve com humor e calor, com cenas lindas e tocantes e ardentes e engraçadas... mas como eu senti um pouco de falta de mais do casal juntos depois do 'SIM'... darei apenas 4.5.

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    FIRST RIDE COWBOY: The Real McCoy by Sabrina York

    Por Fotos e Livros •
    03 fevereiro 2017
    Eu adoro as coleções que os autores americanos organizam... sempre que posso tento apresentar para vocês, para aqueles que leem em inglês, e hoje está sendo lançada mais uma destas coleções:

    The Real McCoy by Sabrina York

    E esta coleção, pelo que vocês perceberam está cheia de Cowboys... Oh!!!!

    First Ride Cowboy Collection
    You Never Forget Your First…

    Saddle up for a sexy ride with 18 bestselling and award winning authors as they share with you their first in a series. These cowboys will claim your heart with their rough edges and raw emotions. Dust off your boots, and join us for a ride you'll never forget.

    Coming February 3rd!
    https://romancerebelspublishing.com/2017/01/10/first-ride-cowboy/

    FEATURING:

    The Real McCoy by Sabrina York
    She mistakes him for a stripper...he is happy to comply!

    Forget Me Knot by Lori King
    Will her vacation into the heart of cattle country turn out to be a mistake?

    Cowboy Crazy by Em Petrova
    Five brides for five brothers…at least that’s the deal the Daltons have struck with their boys. Each son must marry in order to inherit a piece of the ranch they love so much.

    Watching Fireflies by Jaycee Ford
    A cowboy who knew nothing of love. A city girl who wishes she didn't.

    Sweet As Candy by Sidda Lee Rain
    She may be the softness to smooth his rough edges. That is...if he can convince her to give an ol' rodeo bum a chance.

    Lazarus by Beth Williamson
    Being a Graham isn't easy, and it's about to get a lot harder for one stubborn lawman and the woman who still owns his heart.

    The Heartsong Cowboy by Melissa Keir
    Can two people, one horse and the power of love cure a little girl?

    Gimme Some Sugar by Stephanie Berget
    She’s is a genius with cupcakes and croissants. He needs a ranch cook to whip up beef, beans and bacon. Love never tasted so good.

    Her Fated Cowboy by Donna Michaels
    Thrown back into the path of her first love, she finds hers is not the only heart fate has damaged.

    Cowboy Proud by D’Ann Lindun
    She left town to chase her dreams…he stayed and ignored his…can they find love again?

    Davis: Letters of Fate by Paty Jager
    A marriage of convenience ignites into a steamy romance and brings two strong wills together.

    Make Mine a Cowboy by Sandy Lea Sullivan
    She writes fantasy cowboys for a living...but she never expected to find her own on the back roads of Hill Country, Texas.

    Chocolate Cowboy by Kirsten Lynn
    Returning to Wyoming two things surprised GySgt Jared Worrell…becoming the town chocolatier and Lucy Thomas. Coming home never tasted so sweet.

    Montana Bachelor by Hildie McQueen
    Rich Bachelor seeks Single Female who won't mind complications of elite society, a suspicious father and an evil ex-girlfriend…

    Cowboys Never Fold by Lexi Post
    A cowboy honors a promise by working at a nudist resort but to win the sexy owner’s heart, he must bare more than his soul.

    River’s Edge by Gem Sivad
    From gunslinger to ranch owner. He's finding respectability a lot more dangerous than his former life of sin.

    Under Pressure by Rhonda Lee Carver
    The Stone sisters know their way with a gun, rope, three-inch heels, and a cowboy's heart.

    Jake: Men of Clifton by Susan Fisher Davis
    He can tame the wildest stallion, but can he tame a stubborn redhead that wants nothing to do with him?



    Get a taste of:
    The Real McCoy by Sabrina York
    Book 1 in the Stripped Down Cowboys Series

    It’s like Magic Mike…with cowboys!

    At a wild, girls-only weekend at a rowdy “stud” ranch, she meets the gruff, dominant man of her dreams. It’s too bad the sexy stripper is only a pretend cowboy…or is he?
    When Crystal Wilson gets roped into a wild, girls-only weekend at a rowdy “stud” ranch, the last thing she wants to do is tangle with a bunch of half-naked men pretending to be cowboys. But when she meets Ford McCoy, she can’t help but be attracted to his dark, dominant, gruff appeal.
    What she doesn’t know is that Ford isn’t a stripper. He’s her friend’s overprotective brother, there to make sure his little sister doesn’t get into any trouble. She’s surprised at the passion that flares between them. In fact, what she has with Ford might just be what she’s been looking for all along.
    It’s a pity the sexy rancher isn’t in the market for a city girl.
    www.sabrinayork.com

    READ AN EXCERPT

    She shouldn’t have taken the shot.
    For God’s sake, what had she been thinking? She’d been on a low-carb, low-calorie diet—with no alcohol—for a month. Not because Blaine had called her fat. That had nothing to do with it. She just wanted… She just wanted to do it for herself. Yeah.
    It wasn’t like he was coming back or anything. And it wasn’t like she’d let him.
    But it would be awesome to run into him somewhere, say the bank or the coffee shop or that bar on Grill Street, looking like a vixen. She only had ten pounds to go to hit vixen weight. It was a helluva ten pounds. They didn’t seem to want to budge.
    And damn, she really wanted something to eat.
    And damn, the tequila had hit her hard.
    So hard she’d left the weekend kickoff party—although, to be honest, she’d wanted to leave since the pumping music and the grinding bodies and the strobing lights were starting to make her eyelid twitch. As down-home country as the bedrooms were at this ranch-slash-resort, they sure knew how to throw a bacchanal at night.
    It was pleasanter out here behind the house, staring up at the stars and enjoying the kiss of a soft breeze. There were no sounds but the rustle of the leaves in the trees, the crickets and the occasional croak of a frog.
    Her head hardly spun at all.
    She leaned back and closed her eyes and imagined how amazing it would feel to be twenty-one again and interested in those kinds of men. To rub against a hard chest and feel his thickly muscled arms hold her close.
    But none of those boys had ignited a flicker of interest in her. They’d all been rubbed smooth. Although several of them, and one in particular, had made it clear he wanted to dance for her.
    It was a damn shame.
    It would have been fun.
    What kind of man would she want, if she wanted a man? Tall, for sure. Broad. Hard. Rough. Maybe a little wicked twinkle in his eye.
    A door slammed to her right and her eyes flew open. She blinked as a man strode toward her through the shadows. Her heart lurched and the breath caught in her throat. Yes, her heart whispered. Yes. That was the kind of man she wanted.
    He was big, and broad and roped with muscle. His stride was sure, determined and powerful. He wore boots that kicked up dust with every step, and chaps and even a Stetson. He had high cheekbones and a well-formed brow. His square chin was spattered with a dark shadow. His shirt was buttoned.
    He looked like a real cowboy.
    He looked like a man.
    This guy could dance for her. No problem. She’d love to have him rub himself all over her—
    His steps stalled as he caught sight of her.
    “Well, hey there, cowboy,” she purred. It was probably the tequila purring, but he didn’t seem to care. He peered into the shadows.
    She did him the favor of moving into the light. She liked that his nostrils flared and his throat worked. He touched the brim of his hat. “Ma’am.”
    Ooh. Ma’am.
    Sexy. This stripper knew how to play a role.
    “You’re late,” she said.
    He blinked. “Late?”
    “The party’s already started.” She sidled up to him—again, the tequila; normally she would never sidle up to anybody—and put her hand on his chest. The muscles rippled in response and something inside her rippled as well. It was probably her womb. Crying out for a visitor.
    It had been a while, after all.
    She leaned closer, against him, and it was good. She nestled her nose in his beautiful neck and took a whiff. And daham, he smelled sinful. Wicked. Alluring.
    “What is that fragrance?” she asked. She needed to know. Wanted to bathe in it.
    He chuckled; the sound rumbled through her. “Soap.”
    “Mmm. Yummy.” She scudded her palm over his chest, his thick arms and down to his trim waist. He held steady as she explored, staring at her through insanely thick lashes. It should be illegal for a man to have lashes like that. His features were locked and hard. A muscle ticked in his cheek. “You’re hard,” she murmured. Oh, God, he was.
    “Yes, ma’am. I am.” This he said in a low purr, one that gave a sizzle of double entendre to the words.
    Something cracked inside her. It was probably the remainder of her pickled restraint. He was the hottest man she’d ever seen, much less touched. His heat soaked into her and melted her, liquefied her.
    She couldn’t stop her roving exploration and wouldn’t have anyway. Her hand drifted lower. His body tightened, his breath hitched as she reached his belt. And then she found him.
    Her knees locked. Her pulse rocketed through her veins. Because Jesus God, he wasn’t just hard, he was rock hard…

    Giveaway:
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    About the Author
    Her Royal Hotness, Sabrina York, is the New York Times and USA Today Bestselling author of hot, humorous romances. Her titles range from sweet & snarky to scorching romance in historical, contemporary and fantasy sub-genres. Represented by Nicole Rescinti at the Seymour Agency  Visit her webpage at www.sabrinayork.com to check out her books, excerpts and contests.
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    Foi Você by Carolina Lisboa

    Por Fotos e Livros •
    02 fevereiro 2017

     Olá pessoal, vocês se lembram da minha amiga Carolina Lisboa que já postou um texto aqui? Pois é, hoje venho com mais um texto lindo dela... enquanto não sai o livro, que ela está escrevendo, vou postar por aqui alguns dos textos, para ficarmos com vontade de mais de suas palavras, sentimentos, eu quero logo mais.

    Foi Você
    Naquele exato instante eu cresci. Minha infância acabou num segundo. No momento mais lindo, terno e carinhoso. Não foi ardente ou selvagem, mas me arrebatou pra sempre. Toda mulher merece passar por isso. Passar essa etapa do jeitinho que foi pra mim.
    Até então eram só flertes, sorrisos travessos e gestos controlados. Nada mais do que isso. Às vezes um toque furtivo ou uma atitude delicada. E tudo era tão intenso sem na realidade o ser. A primeira vez faz isso com a gente. Querer demais sem um gostinho de quero mais, porque não dava. Dava medo. O proibido é muito poderoso. Quem ainda não se pegou tentando burlar as regras ou quebrá-las definitivamente. É clichê, lugar comum: não pode...! Então pode. Naquele instante pôde pra mim e também pra ele. E foi tão bom!
    Passávamos o dia entre brincadeiras e joguinhos de sedução tão ingênuos. Queimado, bicicleta, correria e de vez em quando a calma e o furação dentro do peito. Estômagos embolados e mãos tremulas. Gagueira e respirações tão fundas, puxadas do âmago. Fala desordenada. Falar o quê? Tantas inseguranças e de repente tanta certeza. Será que é assim com todo mundo? Por que tem que ser tão difícil antes, se na hora é tão fácil.
    É engraçado como a gente muda, rápido demais, bom demais. Antes estávamos debochando dos mais velhos e fazendo cara de nojo e agora...olha pra gente! Fazendo a mesma coisa e pior, gostando de verdade. Delicioso! Nem tanto o toque e talvez seja mesmo o toque, mais a expectativa, a descoberta, a incredulidade de estarmos realmente fazendo isso. O coração acelera, pula, desgovernado. O suor escorre, a respiração falha. Doença? Vicio? Natureza! Instinto! Talvez um dia ele também se lembre... e seja bom assim como foi pra mim. Talvez um dia eu possa dizer que comecei a crescer naquele minuto, que minha vida nunca mais foi a mesma, e que a partir daquilo, tudo mudou, pra melhor. Mas uma pontinha de tristeza me bate de vez em quando. Como seria passar por isso e ainda estar com a mesma pessoa? Passar por isso juntos e poder recordar e rir de tudo. Se alegrar por ainda estar vivendo... um sonho. Foi bom sim, mas não me arrependo, ou talvez sim, não sei. Por onde andará? Não posso adivinhar como seria o futuro com ele, mas pelo que tivemos, posso dizer que teria sido muito bom.
    Uma coisa eu posso garantir, eu cresci e um mundo se abriu na minha frente. Eu curti, me esbaldei, aproveitei. E agora depois de lembrar disso, ainda posso tirar bons momentos de quase tudo. Ainda estou aqui. Ainda sorrio todos os dias. Ainda vivo o amor, a paixão. Tive um bom professor, carinhoso, apaixonado.
    Pensar que foi há tanto tempo não faz mudar a lembrança daquelas sensações exasperadas, conturbadas e tão excitantes. Era como sonhar, andar de balanço, bem alto, ou viver uma aventura, pular de paraquedas, mergulhar talvez. Mas foi tenso, comedido, gostoso, suave e pra ser sincera, ficou latente por muito tempo, tempo demais. Estava na hora. A maciez, o calor, o toque daqueles lábios nos meus. Foi assim, ter a primeira amostra da afeição de um homem. Foi assim meu primeiro beijo. Foi você!



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